Tributação para Hamburgueria: o guia completo para pagar menos impostos e lucrar mais em 2026

O setor de alimentação fora do lar continua sendo um dos mais promissores do Brasil. Segundo a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o segmento de food service deve crescer mais de 12% em 2026, impulsionado pelo aumento do consumo em hamburguerias artesanais e deliverys especializados. Porém, o sucesso desse tipo de negócio depende não só do sabor, mas também da forma como ele lida com seus impostos e obrigações fiscais.

Muitos empreendedores se surpreendem com o impacto que o regime tributário tem na lucratividade. Uma escolha errada pode fazer uma hamburgueria pagar até 35% a mais em tributos, comprometendo o caixa e dificultando a expansão. Por outro lado, um planejamento tributário bem estruturado pode reduzir drasticamente os custos e abrir espaço para reinvestimentos estratégicos — especialmente em marketing e qualidade dos insumos.

Como afirma Renato Ramos, contador especializado, “entender a tributação de uma hamburgueria é o primeiro passo para transformar um bom negócio em uma operação realmente rentável”. Essa visão contábil estratégica é o que separa estabelecimentos que apenas sobrevivem daqueles que escalam com estabilidade e previsibilidade.

Neste guia, você vai aprender como funciona a tributação para hamburguerias em 2026, quais são os melhores regimes fiscais e como fazer um planejamento tributário inteligente. Também vai descobrir, de forma prática, como o acompanhamento contábil certo — com o suporte de especialistas como os da Facilyta Contábil — pode ser a diferença entre pagar impostos ou investir em crescimento.

Prepare-se: os próximos tópicos vão revelar onde a maioria das hamburguerias perde dinheiro sem perceber — e como evitar esses erros de forma simples e legal.

O que você vai aprender nesse conteúdo:

Qual o melhor regime tributário para Hamburgueria em 2026 (com análise real de custos)

Escolher o regime tributário correto é uma das decisões mais importantes para o sucesso financeiro de uma hamburgueria. Em 2026, o cenário fiscal brasileiro exige atenção redobrada — principalmente com a reforma tributária em andamento e as mudanças nas tabelas de enquadramento do Simples Nacional e do Lucro Presumido. Uma escolha errada pode reduzir drasticamente o lucro líquido do negócio.

1. Entendendo os regimes disponíveis

No Brasil, as hamburguerias podem optar por três regimes principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um possui regras próprias de cálculo de impostos, limites de faturamento e obrigações acessórias.

Tabela comparativa dos regimes tributários (2026)

RegimeLimite de Faturamento AnualCarga Tributária MédiaIndicado Para
Simples NacionalAté R$ 4,8 milhões6% a 17%Pequenas e médias hamburguerias
Lucro PresumidoAté R$ 78 milhões13% a 18%Hamburguerias com boa margem e controle de custos
Lucro RealSem limite15% a 25%Grandes redes ou franquias com alto faturamento

Segundo dados da Receita Federal (2025), mais de 82% das hamburguerias brasileiras optam pelo Simples Nacional, devido à sua facilidade de gestão e unificação de tributos. Contudo, isso não significa que ele é sempre a melhor escolha.

2. Simples Nacional: o preferido, mas com limites

O Simples Nacional é vantajoso pela simplicidade na apuração dos tributos e por reunir em uma única guia impostos como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS. No entanto, há detalhes que merecem atenção.

  • Se o custo com mão de obra for alto e o Fator R for desfavorável (ou seja, a folha representar menos de 28% do faturamento), a alíquota pode subir.
  • Hamburguerias que vendem também bebidas alcoólicas podem ter restrições em alguns CNAEs.
  • O teto de R$ 4,8 milhões/ano limita o crescimento — ao ultrapassá-lo, a empresa é automaticamente excluída do regime.

3. Lucro Presumido: ideal para quem tem boa gestão

O Lucro Presumido pode ser mais vantajoso que o Simples para hamburguerias que mantêm custos controlados e boa margem de lucro. Nesse regime, os impostos são calculados sobre uma presunção de lucro, independentemente do resultado real.

Por exemplo, uma hamburgueria que fatura R$ 100 mil por mês pode pagar cerca de 13% a 15% de tributos, o que é menor do que o Simples em alguns casos. Porém, exige uma contabilidade mais detalhada e cumprimento de obrigações acessórias.

4. Lucro Real: quando a transparência é obrigatória

O Lucro Real é o regime mais complexo, mas também o mais justo para empresas com margens menores. Nele, o imposto é calculado sobre o lucro efetivo — ideal para redes com estrutura robusta, altos custos operacionais e controle rigoroso de estoque e insumos.

Hamburguerias que investem pesado em expansão, tecnologia e franquias podem se beneficiar desse modelo, especialmente quando conseguem compensar prejuízos fiscais de períodos anteriores.

5. O impacto do regime na lucratividade

Para ilustrar a diferença entre regimes, veja uma simulação prática considerando uma hamburgueria com faturamento mensal de R$ 80.000 e margem de lucro de 25%.

Simulação comparativa (base 2026)

RegimeFaturamento MensalImpostos EstimadosLucro Líquido Final
Simples NacionalR$ 80.000R$ 10.800R$ 9.200
Lucro PresumidoR$ 80.000R$ 9.600R$ 10.400
Lucro RealR$ 80.000R$ 11.200R$ 8.800

Perceba que o Lucro Presumido pode gerar mais lucro líquido dependendo da estrutura e da folha de pagamento. Essa análise deve ser feita individualmente com suporte contábil.

6. Consultoria contábil: o fator decisivo

Escolher o regime certo vai muito além de comparar números. É preciso entender o perfil da operação, margens, ticket médio, tipo de venda (balcão, delivery, iFood) e modelo de expansão. Por isso, o acompanhamento de uma contabilidade especializada, como a Facilyta Contábil, é essencial.

Com a orientação de especialistas, é possível identificar o melhor enquadramento tributário e economizar até 30% em impostos por ano, sem correr riscos legais.

No próximo tópico, vamos aprofundar como funciona, na prática, a tributação para hamburguerias, explicando os principais impostos cobrados e como eles afetam o preço final do hambúrguer no seu cardápio.

Tributação para Hamburgueria: como funciona na prática e o que ninguém te explica

Entender como funciona a tributação de uma hamburgueria é essencial para garantir lucro e crescimento sustentável. Muitos donos de hamburguerias acreditam que pagar impostos é apenas uma obrigação contábil, mas na verdade é uma estratégia de gestão. Saber o que está sendo pago e por quê permite tomar decisões mais inteligentes — como ajustar o cardápio, o preço dos produtos e até o modelo de negócio.

1. Impostos que incidem sobre uma hamburgueria

Toda hamburgueria paga impostos federais, estaduais e municipais. Eles variam conforme o regime tributário escolhido, mas no geral, os principais são:

Principais tributos aplicáveis:

TipoImpostoDescriçãoResponsável pela cobrança
FederalIRPJ e CSLLImpostos sobre o lucro da empresaReceita Federal
FederalPIS e COFINSContribuições sobre o faturamentoReceita Federal
EstadualICMSImposto sobre circulação de mercadorias (venda de bebidas e alimentos industrializados)Secretaria da Fazenda
MunicipalISSImposto sobre serviços (delivery, marketing, consultoria etc.)Prefeitura

Esses tributos representam, em média, de 10% a 25% do faturamento de uma hamburgueria, dependendo da margem e da estrutura. Por isso, entender como cada um é calculado é o primeiro passo para pagar apenas o que é devido.

2. Tributação sobre vendas: o ponto mais sensível

Hamburguerias pagam impostos sobre tudo o que vendem — seja no salão, no delivery ou via aplicativos como iFood. O detalhe é que as taxas variam conforme o tipo de produto.

Exemplo prático:

  • Sanduíches e refeições prontas: geralmente tributadas pelo ISS (se preparadas e entregues localmente).
  • Bebidas alcoólicas e refrigerantes: entram na cobrança de ICMS, com alíquota que pode chegar a 25% em alguns estados.
  • Delivery terceirizado: pode gerar dupla tributação, se não houver separação clara entre serviço e produto.

O ideal é fazer a correta classificação fiscal de cada item do cardápio, algo que pode ser feito com o suporte da Facilyta Contábil, evitando autuações e pagamento indevido de impostos.

3. Folha de pagamento e encargos trabalhistas

Além dos impostos sobre vendas, é preciso considerar os custos da folha de pagamento — um dos maiores gastos fixos das hamburguerias. A tributação trabalhista inclui:

  • INSS patronal (20% sobre a folha, exceto no Simples Nacional, onde já está incluso no DAS);
  • FGTS (8% sobre o salário);
  • Contribuições sindicais e obrigações acessórias.

Esses custos influenciam diretamente o Fator R no Simples Nacional — que pode mudar a faixa de alíquota da empresa. Portanto, manter uma gestão de pessoal eficiente e legalizada é uma forma de economizar tributos sem infringir leis.

4. A importância da separação entre produtos e serviços

Uma das maiores falhas nas hamburguerias é não separar corretamente as receitas de produtos (ICMS) e serviços (ISS). Quando isso acontece, a empresa pode pagar impostos duplicados ou deixar de aproveitar benefícios fiscais disponíveis.

Dica prática: cadastre os produtos corretamente no sistema de emissão de notas fiscais, especificando quando se trata de venda de alimento (ICMS) e quando é serviço (ISS). Um contador especializado, como os profissionais da Facilyta Contábil, pode configurar isso de forma estratégica.

5. Impacto da tributação no preço do hambúrguer

Poucos empreendedores percebem o quanto a carga tributária afeta a precificação do produto final. Em média, cada hambúrguer vendido carrega entre 12% e 18% de tributos embutidos. Isso significa que, se o lanche custa R$ 30, até R$ 5,40 podem ir direto para o governo.

Simulação simplificada:

ItemCusto (R$)Percentual médio de tributosValor dos tributos (R$)
Hambúrguer artesanal30,0012%3,60
Combo com bebida40,0015%6,00
Delivery completo50,0018%9,00

Essa análise mostra a importância de considerar os tributos na formação do preço de venda. O cálculo incorreto leva à falsa sensação de lucro.

6. Como reduzir a carga tributária sem burlar a lei

Reduzir impostos de forma legal é possível — e faz parte de um bom planejamento tributário. Algumas estratégias incluem:

  • Escolher o CNAE correto, evitando classificações erradas.
  • Revisar o enquadramento no Simples Nacional e o Fator R.
  • Avaliar a troca de regime (Simples → Presumido) quando o faturamento cresce.
  • Controlar os custos da folha de pagamento.
  • Aproveitar benefícios fiscais municipais e estaduais.

A equipe da Facilyta Contábil utiliza essas estratégias de forma personalizada, garantindo que cada hamburgueria pague apenas o necessário — e mantenha conformidade total com a Receita Federal.

7. Conclusão prática: o segredo está na gestão

Entender os tributos não é apenas papel do contador, mas também do empreendedor. Uma hamburgueria que domina seus números tem vantagem competitiva. Saber o quanto paga de impostos, quanto sobra de lucro e onde otimizar os custos é o que define o crescimento.

No próximo tópico, vamos mostrar como fazer um planejamento tributário completo para sua hamburgueria, com exemplos práticos de economia real e estruturação contábil inteligente.

Como fazer um planejamento tributário para Hamburgueria e reduzir impostos legalmente

Fazer um planejamento tributário para hamburgueria é a maneira mais eficaz de economizar impostos e aumentar o lucro líquido do negócio. Esse processo vai muito além de escolher o regime fiscal — ele envolve entender a operação, as margens de lucro, o fluxo de caixa e as oportunidades legais para pagar menos, de forma totalmente segura e estratégica.

1. O que é planejamento tributário

Planejamento tributário é o conjunto de ações que visam enquadrar o negócio na forma mais vantajosa de tributação, respeitando todas as leis fiscais. O objetivo é minimizar a carga tributária sem correr riscos de autuações. Em outras palavras: é sobre pagar o que é justo, e não mais do que o necessário.

Benefícios diretos de um bom planejamento:

  • Redução imediata dos impostos pagos;
  • Maior previsibilidade financeira;
  • Crescimento sustentável;
  • Prevenção de multas e autuações;
  • Melhor precificação e fluxo de caixa.

Empresas que contam com a Facilyta Contábil conseguem aplicar esses princípios com segurança, combinando análise fiscal com consultoria personalizada para o setor alimentício.

2. Passos essenciais para o planejamento tributário

Um bom planejamento segue um processo estruturado, que pode ser revisado anualmente ou quando houver mudança no faturamento.

Etapas práticas:

  1. Mapeamento da operação — entender o volume de vendas, ticket médio e despesas fixas.
  2. Análise dos regimes tributários — simular os custos em cada regime (Simples, Presumido e Real).
  3. Revisão do CNAE e enquadramento fiscal — escolher o código mais adequado para o tipo de operação (balcão, delivery, franquia etc.).
  4. Avaliação do Fator R — no Simples Nacional, é essencial calcular corretamente a relação entre folha de pagamento e faturamento.
  5. Implementação e acompanhamento contábil mensal — garantir que as projeções estejam se confirmando na prática.

3. Exemplo real de economia tributária

Imagine duas hamburguerias com faturamento mensal de R$ 100.000. Ambas vendem produtos similares, mas uma está no Simples Nacional e a outra no Lucro Presumido.

Comparativo de carga tributária:

RegimeCarga Tributária (%)Valor Mensal de Impostos (R$)Lucro Líquido Estimado (R$)
Simples Nacional (faixa 5)15%15.00020.000
Lucro Presumido11%11.00024.000

A hamburgueria no Lucro Presumido economiza R$ 4.000 por mês, ou R$ 48.000 por ano, sem alterar nada em suas operações — apenas com um planejamento tributário adequado. Essa economia pode ser reinvestida em marketing, novos equipamentos ou expansão.

4. Estratégias práticas para reduzir impostos

Além de escolher o regime certo, há diversas medidas legais que ajudam a diminuir o impacto fiscal. Veja as principais:

  • Controle de estoque eficiente: desperdício é custo tributável.
  • Gestão correta da folha: evitar vínculos irregulares e controlar encargos.
  • Classificação fiscal detalhada: separar corretamente produtos e serviços.
  • Aproveitamento de créditos fiscais: especialmente no Lucro Real e Presumido.
  • Revisão periódica do regime tributário: o que foi vantajoso em 2024 pode não ser em 2026.

Com acompanhamento da Facilyta Contábil, é possível aplicar essas práticas sem erros e manter a hamburgueria em conformidade com o Fisco.

5. Indicadores que mostram se o planejamento está funcionando

Um bom planejamento tributário deve gerar resultados tangíveis. Os principais indicadores que comprovam sua eficácia são:

IndicadorDescriçãoMeta Ideal
Margem de lucro líquidoLucro após impostos e custosAcima de 20%
Carga tributária efetivaPercentual médio pago em tributosAbaixo de 15%
Pontualidade fiscalPagamentos e declarações sem atraso100%
Reinvestimento anualPercentual do lucro reinvestido no negócio10% ou mais

Monitorar esses dados é fundamental para ajustar a estratégia tributária e evitar surpresas desagradáveis.

6. Planejamento tributário como ferramenta de crescimento

Mais do que uma obrigação, o planejamento tributário é uma ferramenta de gestão. Ele permite enxergar o futuro da hamburgueria com clareza e planejar o crescimento de forma segura. A cada trimestre, é possível revisar metas, recalcular margens e prever investimentos sem comprometer a saúde financeira.

Como reforça Renato Ramos, “a contabilidade estratégica transforma impostos em decisões de crescimento — quando o empreendedor entende o jogo fiscal, ele começa a jogar para vencer”.

No próximo tópico, veremos como funciona a tributação de uma Hamburgueria no Simples Nacional, com exemplos práticos, faixas atualizadas e análise detalhada do Fator R.

Como funciona a tributação de uma Hamburgueria no Simples Nacional (e quando vale a pena)

O Simples Nacional é o regime tributário mais utilizado pelas hamburguerias no Brasil — e não é à toa. Ele oferece simplicidade, menor burocracia e a unificação de até oito tributos em uma única guia de pagamento (DAS). Contudo, apesar da praticidade, ele nem sempre é o mais econômico. Saber como funciona o Simples Nacional na prática é essencial para não pagar mais impostos do que o necessário.

1. Como o Simples Nacional é calculado

O Simples Nacional agrupa os seguintes impostos em uma única alíquota:

  • IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
  • PIS e COFINS (Contribuições sobre o faturamento);
  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);
  • ISS (Imposto sobre Serviços) e ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), conforme a atividade.

Esses tributos são pagos de forma unificada, o que facilita a gestão financeira. As alíquotas variam conforme o Anexo em que a hamburgueria se enquadra, de acordo com a natureza da sua atividade e o Fator R.

2. O que é o Fator R e por que ele muda tudo

O Fator R é um dos pontos mais importantes do Simples Nacional. Ele define se a hamburgueria será tributada pelo Anexo I (comércio) ou Anexo III (serviços).

Cálculo do Fator R:

Fator R = (Folha de pagamento dos últimos 12 meses ÷ Receita bruta dos últimos 12 meses) × 100

Se o resultado for igual ou superior a 28%, a empresa pode ser enquadrada no Anexo III, que possui alíquotas mais baixas (a partir de 6%). Caso contrário, fica no Anexo I, com alíquotas que podem chegar a 17%.

Quadro comparativo:

AnexoFaixa de faturamentoAlíquota inicialCondição
Anexo IAté R$ 180.0004%Atividades comerciais puras
Anexo IIIAté R$ 180.0006%Serviços com folha ≥ 28% do faturamento

Assim, manter uma folha de pagamento equilibrada pode reduzir a carga tributária de forma significativa. A Facilyta Contábil orienta seus clientes a calcularem mensalmente o Fator R e simularem o melhor cenário de tributação.

3. Exemplo prático de cálculo no Simples Nacional

Imagine uma hamburgueria com faturamento de R$ 60.000/mês e folha de pagamento de R$ 18.000.

Cálculo:

Fator R = (18.000 ÷ 60.000) × 100 = 30%

Com 30%, a hamburgueria entra no Anexo III, pagando cerca de 6% a 11% de impostos, dependendo da faixa de faturamento. Caso o Fator R fosse inferior a 28%, o negócio cairia no Anexo I, com alíquota entre 10% e 17%.

Essa diferença pode representar economia de até R$ 3.000/mês — o que significa mais de R$ 36.000 ao ano, apenas por gestão correta do Fator R.

4. Vantagens do Simples Nacional para hamburguerias

Principais benefícios:

  • Pagamento de tributos unificado (menos burocracia);
  • Obrigações acessórias simplificadas;
  • Carga tributária previsível;
  • Maior facilidade para abrir e manter a empresa regularizada;
  • Permite contratação de funcionários dentro de regras simplificadas.

Além disso, o regime é ideal para negócios com faturamento de até R$ 4,8 milhões/ano e com foco em crescimento controlado.

5. Desvantagens e cuidados necessários

Apesar de popular, o Simples Nacional tem limitações importantes:

  • O limite de faturamento impede expansão rápida de franquias;
  • O Fator R pode mudar a tributação de um mês para outro;
  • Há casos de bitributação de ICMS e ISS em operações mistas (venda + entrega);
  • Empresas que vendem bebidas alcoólicas podem ter restrições no CNAE.

Empresas acompanhadas pela Facilyta Contábil recebem orientação mensal para revisar o enquadramento e manter o equilíbrio entre folha e faturamento, evitando surpresas fiscais.

6. Quando o Simples Nacional vale a pena

O Simples é vantajoso para hamburguerias que:

  • Faturam até R$ 4,8 milhões/ano;
  • Possuem folha de pagamento equilibrada (≥ 28% do faturamento);
  • Operam com cardápios enxutos e custos sob controle;
  • Desejam facilidade contábil e previsibilidade nos pagamentos.

Por outro lado, quando o faturamento cresce e as margens diminuem, pode ser mais interessante migrar para o Lucro Presumido, como veremos a seguir.

No próximo tópico, você entenderá como funciona a tributação de uma hamburgueria no Lucro Presumido, suas vantagens, riscos e quando é o momento certo para fazer a mudança.

Como funciona a tributação de uma Hamburgueria no Lucro Presumido (vantagens e riscos)

O Lucro Presumido é o regime tributário escolhido por hamburguerias que já possuem estrutura consolidada, margem de lucro previsível e faturamento crescente. Ele costuma ser mais vantajoso para negócios que ultrapassam os limites do Simples Nacional (R$ 4,8 milhões/ano) ou que desejam uma tributação mais estável e planejada.

Diferente do Simples, os impostos são apurados separadamente e com base em uma presunção de lucro definida pelo governo, independentemente do lucro real da empresa.

1. Como funciona o Lucro Presumido

No Lucro Presumido, o governo “presume” um percentual de lucro sobre o faturamento e aplica as alíquotas de imposto sobre esse valor. Para hamburguerias, esse percentual é de 8% para IRPJ e 12% para CSLL. Além disso, há cobrança de PIS, COFINS, ISS e ICMS (dependendo das atividades).

Cálculo básico:

  1. Faturamento mensal: R$ 100.000
  2. Lucro presumido: 8% (R$ 8.000)
  3. IRPJ (15%) = R$ 1.200
  4. CSLL (9%) = R$ 720
  5. PIS (0,65%) e COFINS (3%) = R$ 3.650
  6. ISS ou ICMS: média de 3% a 5% Total aproximado de tributos: 11% a 15% do faturamento

Essa estrutura pode gerar uma redução significativa de impostos em comparação ao Simples Nacional — especialmente quando a folha de pagamento não é alta.

2. Vantagens do Lucro Presumido para hamburguerias

Principais benefícios:

  • Possibilidade de pagar menos impostos quando o lucro real for superior à presunção.
  • Menor dependência do Fator R e da folha de pagamento.
  • Permite faturar até R$ 78 milhões por ano.
  • Maior previsibilidade no cálculo mensal dos tributos.
  • Possibilidade de aproveitar créditos fiscais (em alguns estados e municípios).

Exemplo comparativo:

RegimeCarga Tributária MédiaLimite de FaturamentoComplexidade
Simples Nacional8% a 17%R$ 4,8 milhõesBaixa
Lucro Presumido11% a 15%R$ 78 milhõesMédia
Lucro Real15% a 25%Sem limiteAlta

Hamburguerias que contam com o suporte da Facilyta Contábil conseguem avaliar mês a mês se o Lucro Presumido está sendo realmente mais vantajoso do que o Simples, ajustando a estratégia conforme o crescimento do negócio.

3. Obrigações e cuidados com o Lucro Presumido

Esse regime exige mais controle contábil e obrigações acessórias. A empresa deve entregar declarações como DCTF, SPED Contribuições e ECF, além de manter livros contábeis e fiscais atualizados.

Principais pontos de atenção:

  • Controle detalhado de despesas e receitas;
  • Apuração mensal do faturamento bruto e impostos devidos;
  • Gestão eficiente do fluxo de caixa para lidar com tributos separados;
  • Emissão correta de notas fiscais (serviço e mercadoria);
  • Acompanhamento constante das alíquotas estaduais e municipais.

Com uma contabilidade estratégica como a da Facilyta Contábil, todos esses processos são automatizados e monitorados, reduzindo o risco de erros e garantindo o pagamento correto dos tributos.

4. Quando optar pelo Lucro Presumido

O Lucro Presumido é indicado para hamburguerias que:

  • Superaram o limite do Simples Nacional;
  • Possuem margem de lucro real superior a 12%;
  • Têm folha de pagamento proporcionalmente menor;
  • Desejam crescer com mais liberdade de faturamento;
  • Precisam emitir notas fiscais de valor elevado (como franquias e fornecedoras corporativas).

Em resumo, o Lucro Presumido oferece um equilíbrio entre economia e previsibilidade, sendo ideal para negócios que estão em expansão e já têm estrutura contábil sólida.

No próximo tópico, veremos como funciona a tributação de uma Hamburgueria no Lucro Real, o regime mais detalhado e exigente, mas também o mais preciso para grandes operações do setor alimentício.

Como funciona a tributação de uma Hamburgueria no Lucro Real (e por que quase ninguém escolhe)

O Lucro Real é o regime tributário mais complexo e rigoroso, mas também o mais justo e preciso. Ele é obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões/ano ou para aquelas que desejam ter controle absoluto sobre seus lucros e despesas. No entanto, a maioria das hamburguerias evita esse modelo devido à alta exigência contábil e fiscal.

Apesar disso, o Lucro Real pode ser vantajoso para hamburguerias com margens reduzidas, alto volume de despesas e necessidade de compensar prejuízos fiscais.

1. Como funciona o Lucro Real

Nesse regime, o imposto é calculado sobre o lucro líquido contábil ajustado — ou seja, o resultado real da empresa após deduzir custos e despesas. Isso significa que, se a hamburgueria tiver prejuízo em determinado período, não paga IRPJ e CSLL naquele mês ou trimestre.

Impostos aplicáveis no Lucro Real:

  • IRPJ (15%) sobre o lucro real;
  • CSLL (9%) sobre o lucro real;
  • PIS (1,65%) e COFINS (7,6%), com direito a créditos tributários sobre insumos e despesas;
  • ICMS e ISS, conforme atividade e local de operação.

Exemplo prático: Hamburgueria com faturamento mensal de R$ 200.000 e lucro líquido de 8% (R$ 16.000).

  • IRPJ: 15% sobre 16.000 = R$ 2.400
  • CSLL: 9% sobre 16.000 = R$ 1.440
  • PIS/COFINS: média de 9,25% com créditos compensáveis Total estimado de tributos: 12% a 16%

2. Vantagens do Lucro Real

Embora mais exigente, o Lucro Real oferece benefícios estratégicos importantes:

  • Possibilidade de compensar prejuízos fiscais em períodos futuros;
  • Tributação baseada no lucro efetivo — paga-se apenas se há lucro;
  • Direito a créditos de PIS/COFINS sobre insumos, energia, aluguel e outros custos;
  • Transparência contábil, ideal para franquias e investidores.

Tabela comparativa – Lucro Real x Lucro Presumido

CritérioLucro RealLucro Presumido
Base de cálculoLucro líquido contábilPercentual fixo sobre faturamento
Carga tributária média12% a 20%11% a 15%
Compensação de prejuízosSimNão
Obrigações acessóriasAltaMédia
Ideal paraGrandes redes e franquiasMédias empresas com lucro estável

3. Desvantagens e riscos do Lucro Real

A principal desvantagem do Lucro Real é a complexidade operacional. Ele exige contabilidade completa, registros detalhados e acompanhamento constante.

Principais desafios:

  • Exige controle total de estoque, insumos e despesas;
  • Necessita de equipe contábil especializada;
  • Impostos pagos trimestralmente (ou mensalmente, no lucro real mensal);
  • Multas elevadas em caso de erros nas declarações fiscais.

Por essas razões, poucas hamburguerias escolhem esse modelo — geralmente apenas redes com múltiplas unidades, franquias nacionais ou operações com fluxo financeiro robusto.

4. Quando o Lucro Real vale a pena

O Lucro Real é indicado quando:

  • A margem de lucro é inferior a 10%;
  • A empresa possui altos custos operacionais e insumos caros;
  • Há possibilidade de créditos tributários significativos (ex.: energia, embalagens, ingredientes);
  • O negócio busca atrair investidores ou participar de licitações públicas.

Nesses casos, o Lucro Real pode resultar em economia efetiva, principalmente quando há meses de prejuízo ou margens muito apertadas.

5. O papel da contabilidade estratégica

Devido à complexidade do Lucro Real, contar com uma contabilidade especializada é indispensável. A Facilyta Contábil oferece gestão contábil integrada, garantindo que todos os créditos fiscais sejam aproveitados e que os cálculos estejam dentro das normas da Receita Federal.

Com o acompanhamento de profissionais como Renato Ramos, é possível transformar o Lucro Real em uma ferramenta de eficiência tributária e não apenas uma obrigação legal.

6. Conclusão prática

Embora pouco utilizado, o Lucro Real pode ser a melhor opção para hamburguerias com alto faturamento e margens apertadas. Ele exige organização, mas oferece o benefício de pagar impostos com base no que realmente se lucra, e não sobre uma estimativa.

A escolha do regime tributário ideal — seja Simples, Presumido ou Real — deve ser feita com planejamento personalizado, considerando o porte, o faturamento e as metas do negócio. E é justamente esse o papel da Facilyta Contábil: ajudar o empreendedor a lucrar mais, pagando menos impostos.

Você também pode gostar:

Foto de Caique
Caique